segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Esqueça o conceito de "comprar", o que vale é "levar algo a mais para casa".

Há anos trabalhando na área, estou sempre atenta ao que acontece na área de design em geral. Gosto de observar as pessoas, seu comportamento e suas opções. Gosto de ir ao supermercado e observar embalagens, os carrinhos com compras, as atitudes. Gosto de ir ao um restaurante e olhar o cardápio, analisar, criticar (se for preciso) e também elogiar. Tudo isso para mim é um exercício para o meu aprimoramento. Quando defendo uma ideia para um cliente, tudo está embasado não só na minha formação, mas principalmente na minha vivência a partir da minha formação.
Cheguei a este texto, porque estou sempre defendendo aos meus clientes a importância de uma embalagem bem trabalhada, que agregue valor ao produto. Não se pode apenas contabilizar o custo da embalagem e sim o valor que ela proporciona ao produto que, com certeza, valerá a pena! Mesmo porque, ao caprichar em uma embalagem, o valor do produto aumentará proporcionalmente, o que pagará os tais “custos” a mais.E para reforçar tudo isso, esse fim de semana vi uma embalagem de iogurte infantil que é um verdadeiro mimo! Vem de encontro ao apelo “ecológico”, sustentável (só visual, tá!) e encanta a criança (e os pais também). É a nova embalagem do “Ninho Fruti".

A embalagem é uma redinha (igual às de feira) e dentro dela vêm cinco embalagens em forma de morango, dando a ideia de que a criança foi à feira comprar suas frutas. Não é demais?
Quando vi essa embalagem pendurada no refrigerador do supermercado, logo chamei meu filho e mostrei a ele, queria ver a sua reação, ele logo disse: compra, compra, compra!
E, detalhe: na minha geladeira, os que restaram ainda estão dentro da redinha!
Eu não só comprei um iogurte, eu levei um mimo para minha casa.

Essa é a magia do design, da criatividade que encanta e nos induz a consumir!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O dia que a Coca mudou de cor


Padrão visual é padrão visual e ponto. Não, não é bem assim...Lógico que, ao criarmos um logotipo, junto a ele é criado um manual de identidade visual, onde são normatizadas regras para uso do logo (cores, fontes, aplicação em fundos coloridos, redução máxima, proporções), mas, em determinadas situações, o método de impressão ou outras situações, não permitem que as regras sejam seguidas 100% e deve-se criar então regras opcionais para situações como essas. Mas, mesmo assim, toda essa nova aplicação deve ser bem feita, bem trabalhada, para que a marca não perca a sua identidade, ou mesmo, crie uma identidade secundária, mas sem perder a sua essência.
Uma situação que exemplifica bem isso, é o caso da Coca-Cola no tradicional Festival de Parintins, na Amazônia, que acontece todo fim de junho. Esta festa é grandiosa, folclórica, onde ocorre a disputa entre o Boi Caprichoso (representado pela cor azul) e o Boi Garantido (representado pela cor vermelha). São três noites de festa e a cidade fica dividia ao meio, onde em cada metade predominam uma das cores em postes, casas, placas, roupas.
Grandes empresas patrocinam a festa, uma delas é a Coca-Cola,. Porém, pelo fato da lata ser na cor vermelha, os que estavam do lado do Caprichoso se recusavam a tomar o refrigerante e optavam pela Pepsi. Então, em um decisão histórica, a marca Coca-Cola regionalizou a comunicação de seu produto, e nos dias de festa, a sua lata também é encontrada na cor azul! E não só a lata, mas toda a sua comunicação. E, além da Coca-Cola, outras marcas trabalham em suas cores de forma a agradar todo mundo. Vejam as imagens no site www.logobr.org/branding/coca-cola-azul-parintins/
Interessante não é?


Fonte: logobr /  Daniel Campos 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Campanha " Cremação de Ossos"

A campanha “Cremação de Ossos. Memórias: guarde bem. Guarde no coração” foi um projeto desenvolvido por várias “mãos”, cada qual com seu talento!
Criação de arte da Gialloblu, slogan e textos por Sonia Pavanelli e briefing e planejamento em conjunto com Taísa e Tatiana Berlingieri (Sistema Prever Jaboticabal). A energia maravilhosa proporcionou uma vibração tão positiva, que criar foi um prazer!
A ideia era de passarmos paz, serenidade, harmonia para um tema delicado, embora tão presente na vida de todos. E, mais uma vez, o objetivo foi alcançado! Assim como a campanha do lançamento do Crematório Prever Jaboticabal há alguns anos.
Trabalhar em parceria com profissionais relacionados à área e com clientes que energizam o trabalho faz com que este se torne único!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O bom design não morre!

Já usei este título em um post neste blog, ilustrando um trabalho da agência. Mas venho aqui falar agora sobre o tema, abordando o grande trabalho da Escola Bauhaus, na Alemanha.
A Bauhaus foi fundada em 1919, voltada para arquitetura e artes. Desenvolveu bens de consumo que primavam pela funcionalidade e que pudessem ser produzidos em larga escala.
Mas suas criações iam muito além, elas eram modernas, artísticas e inspiraram muitos arquitetos e artistas, entre eles, Oscar Niemeyer que projetou Brasília dentro dos princípios da Bauhaus.
Entre as várias criações, suas famosas cadeiras são ícones de modernidade. Ao vê-las, o design é totalmente atual, é leve, clean. Isso porque quando foram criadas não usaram modismos da época, tiveram uma visão de vanguarda, usando traços limpos, suaves e totalmente funcionais. Com certeza você já viu, ou já sentou em uma delas. E para quem não sabe de onde vieram, certamente pensou: nossa, que cadeira moderna!
Muito interessante quando o design atinge esse ponto. O ponto perfeito de não envelhecer, de manter-se atual, mesmo com todas as mudanças nos estilos, comportamentos. Eu admiro os designers daquela época que tiveram uma visão “iluminada”.
E isso se aplica a todo tipo de criação, de design, seja ele de produto ou gráfico. Uma boa criação é sempre atual, não envelhece, não morre!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Será que tem erro aí?

Na faculdade tivemos um semestre com uma matéria onde estudávamos a “Lei de Murph”. Na época  tivemos que ler o livro e estudá-lo. Mas porque uma lei “nada a ver” teria que ser uma matéria?
Hoje, com a experiência, sempre me lembro desse livro. Na verdade o que ele quer passar é que devemos estar constantemente atentos. Mesmos que acharmos que tudo foi corrigido (estou dizendo especificamente na minha área), o ideal é procurarmos por mais erros, porque eles ainda poderão estar lá.
Já passei por essas situações onde corrigimos um trabalho e acreditamos estar tudo certo e, de repente, depois de pronto, olha um outro problema ali, um problema ao qual nem havíamos nos atentado, afinal, porque haveriam problemas naquele ponto. Olhamos e olhamos tanto, tantas vezes, mas lá, naquela parte.....justamente ali, porque haveriam problemas.
Mas podem haver, onde menos esperamos. Essa é a Lei de Murph!

Somente depois de anos fui compreendê-la! E a trago em mente constantemente, é muito útil, vale a pena valorizá-la.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

No quê você crê?

Todo trabalho de comunicação, ao ser elaborado, deve-se antes de mais nada, entender como funciona a fixação da crença para o público ao qual se destina. Pois é a forma como esse público crê, que irá definir como ele irá absorver ou não a informação.
Charles S. Peirce, o fundador do pragmatismo e da ciência dos signos que é a semiótica, defende quatro formas de fixação da crença. Tive contato com a sua teoria quando elaborei o projeto de conclusão de curso e me identifiquei muito com a sua forma de definir as crenças e até hoje as comparo com toda e qualquer situação que envolva o fator “crer”. Quando falo em crer, não significa propriamente uma religião e sim qualquer crença (crer que uma música é a melhor, que uma roupa é a mais bonita, que uma cor é a mais atraente), tudo isso são crenças. Algumas delas cremos piamente, outras nem tanto, além de toda a pessoa ter a sua forma particular de crer em algo. Então, quando apresentamos um produto, uma marca, devemos sugerir que a pessoa creia que aquele produto é o melhor! Como fazer isso? Simples, basta conhecer a teoria “A fixação da crença” de Peirce.
A teoria é bem complexa, funciona com a dúvida que leva a crer em algo, resumidamente.
“A dúvida é um estado de insatisfação e inquietude do qual lutamos para nos desvencilhar e passar para um estado de crença, ao passo que este é um estado calmo e satisfatório que não desejamos evitar ou transformar numa crença em outra coisa. Pelo contrário, nós agarramo-nos tenazmente não só ao acreditar, mas a acreditar precisamente naquilo em que acreditamos. Tanto a dúvida como a crença têm efeitos positivos sobre nós, ainda que bem distintos. A crença não nos faz agir prontamente, mas predispõe-nos a agir de uma certa maneira quando surge a ocasião. A dúvida é desprovida desse efeito activo, mas estimula-nos a investigar até que ela própria seja aniquilada. (...) A irritação da dúvida provoca uma luta para alcançar um estado de crença.” Charles Peirce.
A crença tem várias formas de manifestar-se nas pessoas, sendo elas:
A crença por autoridade: aqui o indivíduo é comandado, levado a crer em algo por meio do terror, da inquisição. Foi muito utilizada e ainda é, religiosamente e politicamente. É uma forma forte de impor uma crença, mas com o tempo a tendência é desgastar-se.
A crença por tenacidade: o indivíduo crê tenazmente em algo, não importa que lhe apresentem outras opções para crer, ele não largará a sua crença, pois é sua tábua de salvação, ele teme ficar sem crença e naufragar. Ele evita dúvidas. Porém este método é frágil, pois se com um tempo, se o homem notar que outros pensam de forma diferente, isso pode abalar sua confiança na própria crença e levá-lo a buscar outra.
A crença a priori: aqui o indivíduo crê em algo por um tempo, mas assim que lhe apresentarem outras opções de crenças, ele trocará instantaneamente, e isso ocorrerá sempre que lhe apresentarem novas crenças. Ele crê no momento em algo, mas o troca sem pestanejar. (quantas pessoas você conhece assim?).
A crença científica: aqui o indivíduo antes de crer em algo, investiga, procura entender, faz perguntas, para então crer ou não. Esta crença se mantém, se sustenta, pois é gerada pelo próprio indivíduo (é a melhor forma de crença, porém a mais rara ultimamente). Claro que procurei colocar de uma forma muito simplificada apenas para abordar o tema e levar, você leitor, a refletir sobre como as crenças se apresentam a você e como você as absorve e, para quem é da área, uma boa sugestão de como trabalhar.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Novo site Giallo!

Olá meus amigos! Hoje estou aqui para falar do novo site da Giallo! Desde o início da agência, este é o nosso terceiro site. Isso porque, como agência de design e comunicação, temos que estar sempre em dia com as novas tendências, faz parte do nosso trabalho.
O nosso novo site tem por objetivo mostrar a todos a importância e a forma correta de se posicionar na web. Queremos levar à reflexão da importância das redes sociais atualmente, sem deixar de lado o grande valor do site.
É por isso que nosso trabalho baseou-se em criar um layout básico, sem deixar de lado a estética, o design e o equilíbrio, mas com o mínimo de informações, pois o propósito do site é que o internauta clique e seja direcionado para as redes sociais onde a Giallo está presente.
Estar presente nas redes sociais. Este é outro ponto importante que queremos focar. Pois com o turbilhão de informações de novas redes, posicionar-se corretamente na web é um ponto chave. Dentre as várias opções de mídias sociais, a Giallo escolheu as seguintes para posicionar-se de forma objetiva:
Site: cartão de visitas da Giallo e porta de entrada para as mídias sociais.
Fanpage: através dela, apresentamos ao cliente um pouco do nosso trabalho, mas o foco maior é levar a todos um conteúdo variado de informações na área, vindas de outros sites: design gráfico, decoração, propaganda, marketing. Estamos constantemente ligados nas inovadoras formas de comunicação do mundo todo, avaliando-as e também aprendendo com elas. Afinal, não vamos levar aos clientes somente o que pedem e sim apresentar novas ideias e surpreendê-lo sempre!
Blog: no blog, nosso objetivo é levar ao cliente conceitos de design, de comunicação e propor questionamentos através de artigos próprios e com muito conteúdo.
Pinterest: aqui nosso portifólio completo e diariamente atualizado é apresentado em uma forte rede social que já é mania em outros países e está em crescimento no Brasil. Aqui, é a vitrine da Giallo.
Linkedin: aqui está meu currículo com minha formação e conhecimento da área.
Como nos encontrar? Ah, ao invés de colocar rua, número, bairro, porque não levar o internauta diretamente para Google Maps? Lá ele verá todas as informações e até o mapa!
Bom, se você ainda não viu o site, te faço um convite especial para visitá-lo!
Seja bem vindo ao Mundo Giallo!