Padrão visual é padrão visual e ponto. Não, não é bem
assim...Lógico que, ao criarmos um logotipo, junto a ele é criado um manual de
identidade visual, onde são normatizadas regras para uso do logo (cores,
fontes, aplicação em fundos coloridos, redução máxima, proporções), mas, em
determinadas situações, o método de impressão ou outras situações, não permitem
que as regras sejam seguidas 100% e deve-se criar então regras opcionais para
situações como essas. Mas, mesmo assim, toda essa nova aplicação deve ser bem
feita, bem trabalhada, para que a marca não perca a sua identidade, ou mesmo, crie uma identidade secundária, mas sem perder a sua essência.
Uma situação que exemplifica bem isso, é o caso da Coca-Cola no tradicional Festival de Parintins, na Amazônia, que acontece todo fim de
junho. Esta festa é grandiosa, folclórica, onde ocorre a disputa entre o Boi
Caprichoso (representado pela cor azul) e o Boi Garantido (representado pela
cor vermelha). São três noites de festa e a cidade fica dividia ao meio, onde
em cada metade predominam uma das cores em postes, casas, placas, roupas.
Grandes empresas patrocinam a festa, uma delas é a
Coca-Cola,. Porém, pelo fato da lata ser na cor vermelha, os que estavam do lado
do Caprichoso se recusavam a tomar o refrigerante e optavam pela Pepsi. Então,
em um decisão histórica, a marca Coca-Cola regionalizou a comunicação de seu
produto, e nos dias de festa, a sua lata também é encontrada na cor azul! E não
só a lata, mas toda a sua comunicação. E, além da Coca-Cola, outras marcas
trabalham em suas cores de forma a agradar todo mundo. Vejam as imagens no site
www.logobr.org/branding/coca-cola-azul-parintins/
Interessante não é?
Fonte: logobr / Daniel Campos
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