segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Um pãozinho só é de graça?

Lanço a pergunta: se eu chegar a uma padaria e pedir apenas um pãozinho, é justo me cobrarem?
Sim, é justo! Para fazer este pão houve tempo, envolvimento, matéria prima, etc. E assim funciona com a criação. Criar um grande projeto ou um pequeno, tudo isso envolve tempo, criatividade e outros custos físicos.

Então fica o recado: todo trabalho tem seu valor!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Inspire-se com as antigas criações!

Já passou na TV Cultura e agora está na Rede Futura uma série britânica Volta ao Mundo em 80 Tesouros apresentada pelo historiador Dan Cruickshank.  Ele circula o mundo todo mostrando lugares incríveis, diferentes e conta um pouco da história de cada ponto visitado.
No episódio de ontem, ele esteve viajando da Índia ao Sri Lanka. Tenho uma atração incrível pela cultura oriental. A forma como eles cultuam seus Deuses, as imagens, os objetos, as roupas, enfim... tudo.
Primeiramente ele mostrou o templo de Meenakshi que se assemelha a uma pirâmide, repleto de imagens em toda a sua construção, muitas e muitas imagens, muita cor, informação para todo o lado, chegamos a ficar tensos ao ver tantas formas. Admirável e, ao mesmo tempo, difícil de distinguir tudo o que se vê. Logo depois, contrastou mostrando o Taj Mahal, uma construção delicada, limpa, simétrica, sem tantas formas, apenas inscrições e desenhos leves e harmoniosos. Com detalhes, porém muito delicados.
O porquê dessas diferenças entre ambos? O primeiro era um templo religioso onde se realizavam inúmeros cultos para os Deuses hindus, o outro, um mausoléu, delicado, sutil, apesar de imenso e imponente, como uma caixa de jóias, algo sereno na paisagem enquanto que o outro, totalmente contrastante e estimulante, até mesmo agressivo. Ambos totalmente funcionais para o que se destinam. A função do Taj Mahal foi homenagear uma mulher enquanto que a o templo de Meenakshi foi e é de cultuar inúmeros Deuses através de oferendas, rituais; muita fé, orações e pedidos preenchem todo o lugar.
Então, o historiador com algumas palavras disse uma frase que vou carregar comigo, mais ou menos assim: quanto menor os detalhes, mais simples e leve a obra, o apelo emocional é maior!
Interessante não é? E para nós que trabalhamos com isso, é o óbvio!
Uma outra frase que ouvi dele e que foi exatamente para mim: "Estou vivendo o sonho de muitos".

 



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Deixe a imaginação criar asas!

Estou sempre em busca de belas obras de design, onde o autor viajou nas formas, nas cores, nas letras e saiu do convencional. Isso é bom demais!
Mais que fazer um trabalho totalmente explicativo (chamada, preço, contato), o interessante e maravilhoso é criar conceitos, gerar curiosidade, ampliar horizontes...
Grandes marcas trabalham suas propagandas fixando conceitos de bom atendimento, bem estar e não focados diretamente e somente nos produtos. Isso eleva a marca.
Logicamente, propagandas associadas ao seu produto também devem estar presentes, mas de uma forma equilibrada.

Pense nisso!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Semiótica

Quando você olha uma propaganda, um símbolo, o que você vê?
Além das informações básicas: promoção, preços, chamada, endereço, telefones...tem algo a mais?
Quando uma arte é bem elaborada, ela carrega consigo muito mais informações. O uso das cores, das formas, tudo isso remete nossa mente a algo que nos conduz a criar uma afinidade com aquela marca. Isso é semiótica.
Desde o meu primeiro contato com essa maravilhosa ciência da comunicação, sempre trabalhei com seus conceitos, porque é incrível o que podemos fazer com as formas, podemos administrá-las para passar às pessoas tudo aquilo que queremos. Muitas vezes, quem visualiza a arte, cria suas próprias conclusões, mas o importante é que esta sejam positivas e o primordial é que tenhamos controle dessas conclusões.
Um trabalho que fiz dentro da Semiótica e que até hoje me orienta e me faz analisar cada trabalho, foi o projeto de conclusão da faculdade, cujo tema foi “A conquista do poder político pela propaganda nazista”. Certamente você se perguntará: mas o que tem a ver com tudo isso? Tem muito, a propaganda nazista trabalhou ícones, índices e símbolos que remeteram todos os alemães ao seu glorioso e distante passado e os fizeram lutar por uma causa totalmente absurda, mas que para eles era uma questão de honra.

Todo esse trabalho se fundamentou na Semiótica. Em breve, postarei todo o projeto para que possam ler e ter acesso a esse material muito interessante que explica bem detalhadamente como foi o processo de massificação dos alemães. E com certeza, você irá associar com práticas ainda hoje utilizadas. Mas isso fica para uma outra postagem. Até mais.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Será a banalização do design?

Outro dia resolvi pesquisar na web, por curiosidade, o seguinte: crio logotipos.
Fiquei chocada! Encontrei vários anúncios do tipo: crio logotipos por 10 reais.
Infelizmente, como não há uma regulamentação para minha profissão de designer gráfico, me deparo todos os dias com trabalhos desse tipo.
O problema maior está no fato das pessoas contratarem este trabalho supondo que estão fazendo um “bom negócio”. Um símbolo qualquer, qualquer um cria. A grande diferença do trabalho de um designer está em fazer muito mais que isso.
Criar um logotipo envolve muito trabalho. Desde pesquisa de similares, significados, estudos de cores, formas e esboços. A partir daí, são feitos os estudos de marca e fonte para então apresentar ao cliente a proposta. E todo esse estudo envolve conhecimento de desenho, semiótica, psicologia das formas e muitos outros fundamentos que foram estudados durante o curso de design gráfico.
Trabalhar em programas dos mais variados, muitos fazem. Mas, a diferença está em trabalhar com os conceitos corretos usando e abusando da criatividade, gerando o novo na sua mais perfeita forma e harmonia. Isso é DESIGN.

Por isso, quando precisar de um trabalho de design, você já sabe quem procurar!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Marco Zero

Considero esta postagem como um marco zero deste blog. Isso porque quero primeiramente me apresentar, falar um pouco de mim, do meu trabalho, do design em geral.
 Quanto ao meu portifólio, vou deixar totalmente no Pinterest e no site da Gialloblu!
Para começar... quem sou eu? Sou uma pessoa apaixonada por design! Quando ando pelas ruas, vou a uma loja, supermercado, pego um folheto deixado no chão, sento em um bar, enfim, no meu dia-a-dia, estou sempre observando, analisando e colocando minhas considerações nas formas de comunicação que chegam até mim. Aprecio uma boa solução e até as guardo comigo para apreciá-las mais detalhadamente em outra ocasião e, em outras, procuro novas soluções que seriam mais viáveis. Essa é a vida de um designer.
Como me tornei designer? Acho que nasci assim! Desde a infância desenhava símbolos com marcas fictícias, eram logotipos e eu nem sabia.
Adoro criar desenhos lúdicos, traçar idéias para todo tipo de mídia, adoro também decoração. Enfim, tudo o que é apreciável aos olhos!
E quando chegou a hora de decidir qual faculdade fazer, não sabia ao certo, eu queria criar. Então um dia, prestes a fazer a inscrição para engenharia cartográfica, folheando o manual da UNESP, encontrei o curso que eu queria: Desenho Industrial com Habilitação em Programação Visual. Nome longo não? Mas, resumindo.... design gráfico.
Cursei a faculdade e logo depois de formada fundei a Gialloblu.

Isso aconteceu há 13 anos e continuo aqui, fazendo o que mais gosto!